O ano de 2011 foi um ano duro, difícil, mas muito divertido. Trabalhei muito, ralei bastante, tive incertezas e apreensões. Mas em contrapartida, tive muitas alegrias; fiz novas amizades, conheci pessoas que acrescentaram algo em minha vida.
Foi um ano divertido e revelador. Revelou-me que muitas vezes você é “popular” não pelo simples fato de ser, de existir; mas de ter...
A começar por nossa casa, “muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada...” Aliás, não é bem assim; tinha tudo: tinha uma bela área de lazer, vivia cheia de pessoas, festas, churrascos e baladas no deck com spa aquecido. O telefone começava a tocar a partir de quarta, quinta feira: “e aí, meu amigo, vamos abrir o “clube” ?!?”
Pois é... o “clube”... O clube sempre esteve aberto; sempre foi uma casa aberta aos amigos e aos amigos dos amigos que viessem junto.
Viramos algumas noites, rindo, bebendo, tocando um violão e dançando. Numa dessas festas, tivemos o luxo de ter um “pocket show” do Maskavo, com o Marceleza dando uma palhinha. Impagável!!!
Mas, quis o destino que nos mudássemos de lá – para um apartamento. Abrimos uma “sede social”, bem menor que a “sede campestre”. Assim, o clube fechou e os sócios se foram. Nunca (e quando digo nunca, é nunca mesmo) - alguns desses amigos foram nos visitar no nosso ap. Mas tudo bem... esses aí talvez fossem amigos da casa e não nossos...
Mudamos de casa, mas não de estilo de vida. Por isso as festas, reuniões e “saraus” continuam (com lista de convidados reduzida, é verdade, por causa do espaço). E assim, nosso “Varandas Lounge” foi inaugurado, aberto aos amigos e assim estará sempre...
Mas esses prolegômenos são apenas para falar uma coisa simples: 2011 foi “duca”!!! Conheci lugares e pessoas impares, fantásticas e maravilhosas. Cada uma dentro de suas peculiaridades ou excentricidade, sua loucura ou sua carência. E assim, todos que se mostraram amigos foram recompensados com a minha amizade.
Já li em algum lugar que você não retira pessoas da sua vida, apenas reorganiza as prioridades. Aliás, “a gente não faz amigos, reconhece-os”, conforme já disse Vinícius de Moraes, e eu tive a felicidade de reconhecer alguns deles durante este ano.
É ... acho que é isso, meus amigos; meus velhos amigos, os novos, aqueles mais próximos, os não tão próximos; os que chegaram e os que foram; enfim, todos aqueles que compartilharam comigo um ínfimo momento durante o ano de 2011: OBRIGADO!! E que venha 2012.