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17 de maio de 2011

O homem de 40

Meus amigos, cheguei a uma triste constatação. Nós, homens médios, de 40 e poucos anos, brancos, heteros, somos uma verdadeira minoria.
Isso mesmo. Nós, homens do sexo masculino mesmo, aqueles que nasceram homens e assim continuaram por toda a vida e  que chegaram aos quarenta,  sofremos preconceitos e discriminações, além de não termos uma, uminha sequer, política que nos inclua em algo. Nós sofremos várias discriminações e distinções em função das tantas políticas afirmativas e inclusitivas existentes para todas as outras minorias que, todas juntas, se transforma em uma maioria, fazendo por nos excluir.
Explico-me. Vamos começar pelos dias comemorativos: dia internacional da mulher, dia das crianças, dia do idoso… não nos encaixamos em nenhuma dessas datas festivas. Além disso, temos o dia do índio e o dia da consciência negra. Estamos fora de novo. Pra completar a “discriminação”, tem o dia do orgulho gay. Ora, meus amigos; respeito a orientação de cada um, aliás, cada um faz o que quer com o próprio nariz (não bem isso, mas o horário não permite...) sou hetero e me orgulho de ser assim, de gostar de mulher. Se tem homem que não gosta, fazer o que... mas justamente por ser homem, nem idoso nem criança, branco (nem índio, negro ou as derivações que resultam da nossa bendita miscigenação) e o pior, heterossexual, não existe um dia comemorativo no calendário dedicado a nós.
Por isso, você que se encaixa nesse estereótipo, vamos nos mobilizar e solicitar que incluam nosso dia no calendário, nem que seja no dia 29 de fevereiro, que acontece de quatro em quatro anos. Já estaria de bom tamanho...

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